São Paulo - O técnico Wanderley Luxemburgo e o atacante Marcelinho estiveram reunidos nesta segunda-feira na 74ª vara da Justiça do Trabalho, em São Paulo, envolvidos nos processos referentes à saída do jogador do Corinthians.
Segundo o juiz Manoel Antônio Ariano, a decisão sairá apenas em 10 dias, antes do recesso de três meses do judiciário. “Eles mantiveram a proposta para o Marcelinho voltar ao clube, sem garantia de jogar como titular, e nós não aceitamos. O retorno aconteceria em janeiro e ele poderia ser negociado com outro clube”, disse João Paulo Morello, um dos advogados do jogador.
Marcelinho está confiante na vitória judicial. “Acredito que a justiça será feita e ganharemos a causa. Apesar de tudo o que está acontecendo, terei sempre um carinho muito especial pelo clube e os torcedores (do Corinthans)”, disse. Mas apesar das declarações, o jogador recusa uma volta ao clube. "Estou feliz no Santos. É antiético esse tipo de colocação no momento."
Luxemburgo foi convocado pelo jogador para ser sua testemunha de defesa do processo em que o meia pede uma indenização de, aproximadamente, R$ 5 milhões. Marcelinho alega que teve seu direito de trabalhar cerceado pelo clube e sua imagem como profissional desrespeitada.
“Não gostaria de estar aqui, mas acredito que isso não irá prejudicar a rendimento do Corinthians na Mercosul”, afirmou o treinador.
Os jogadores Scheidt e Ricardinho, envolvidos no processo, também estiveram na 74ª vara. Ambos viajarão esta noite para Porto Alegre, acompanhados do técnico, onde irão se juntar aos demais jogadores do elenco, que estão concentrados para a segunda semifinal, contra o San Lorenzo, na próxima quarta-feira, em Buenos Aires.