Curitiba - Faltando dois dias para o jogo decisivo entre Atlético-PR e Fluminense, na Arena da Baixada, pelas semifinais do Campeonato Brasileiro, a imprensa paranaense comprou a briga do Rubro-Negro local e resolveu polemizar com a CBF e com o meia Roger, do time carioca.
A polêmica diz respeito a supostas declarações dadas pelo jogador dizendo-se preocupado com a violência do time paranaense. A situação piorou porque os jogadores do São Paulo criticaram a forma violenta com que o Atlético jogou nas quartas de final da competição. A imprensa do Paraná rebateu lembrando que o Atlético joga de forma dura, mas leal, sem apelar para a violência.
Mas o grande adversário da imprensa do Paraná nesta sexta-feira foi a CBF. Os jornalistas do Estado publicaram informação de que a entidade só vai confirmar na próxima semana se o vice-campeão do Brasileirão vai jogar a Copa Libertadores. Para a imprensa do Paraná, a entidade está esperando o resultado do jogo de domingo para dar a confirmação. Caso o Fluminense se classifique a CBF confirmaria o vice do Brasileirão na Libertadores, do contrário, entraria o vice da Copa do Brasil, o Corinthians.
Isso também pode tirar o sono da diretoria do Atlético-PR, que já conta com o dinheiro da Copa Libertadores. Em 1999, o Rubro-Negro arrecadou, só na primeira fase da competição sul-americana, US$ 900 mil (aproximadamente R$ 1,3 milhão).
A classificação para a segunda fase do Brasileirão já foi bem vista pelo Atlético, que já faturou US$ 100 mil (aproximadamente R$ 250 mil). A dose se repetiu com a vaga na semifinal.