São Paulo - O que era um sonho para o centenário, aos poucos vai se tornando peça fundamental para garantir um futuro tranqüilo ao Fluminense. Depois que manter os pagamentos dos jogadores em dia se tornou impossível também para o clube das Laranjeiras, os dirigentes tricolores não escondem que chegar à Libertadores será o meio de manter um time forte em 2002.
Para isto, bastam duas vitórias: nas quartas-de-final e na semifinal do Campeonato Brasileiro. Sem a garantia das altas cotas da Libertadores, a virada de ano não promete boas notícias.
Oito jogadores que não pertencem ao clube (Agnaldo Liz, Andjel, André Luís, Gilmar, Maurício, Sidney, Nikola e Luís Renato), ficarão sem contrato e a diretoria terá que decidir se vai prorrogar contratos ou se pagará para ficar em definitivo com alguns deles. César, Fabinho, Flávio e Paulo César também ficam sem contrato. Agnaldo e Yan terão contratos prorrogados só até março, já que estão machucados. O técnico Oswaldo de Oliveira sofrerá violento assédio de Palmeiras e Corinthians. E no meio de 2002 acabam os empréstimos de Caio e Roger.
“Será preciso saber o que vamos disputar em 2002 para planejar nossa vida. Até para saber, por exemplo, que projeto vamos oferecer ao Oswaldo para ele ficar”, diz o superintendente Paulo Angioni.
“A receita da Libertadores é fundamental. Mexe até com outros contratos, como os da Adidas e Unimed, que estão terminando. Uma coisa é renovar como quarto colocado do Brasileiro e outra como clube internacional, classificado para a Libertadores”, comenta o vice de futebol, Marcelo Penha.