Rio - Romário sempre disse que o seu maior prazer é jogar futebol. Mas não pela manhã. As crianças que estiveram neste sábado na pelada beneficente com vários jogadores de futebol, na Vila Olímpica de Duque de Caxias, sentiram isso na pele.
“Não, não. Sai pra lá, não vou tirar fotos e nem dar autógrafos”, disse o atacante, visivelmente de cara fechada e gesticulando, para dezenas de crianças atrás de um registro do ídolo.
O atacante apenas esboçava um sorriso quando o ex-zagueiro Ricardo Rocha, tetracampeão mundial, em 94, contava piadas. Para sair de casa, na Barra da Tijuca, e ir até Duque de Caxias foi uma tarefa das mais árduas. Só mesmo após muitos telefonemas do irmão Ronaldo de Souza Farias, diretor da Vila Olímpica, que o acordou. “Tive que ligar de dez em dez minutos”, disse Ronaldo.
Em função da espera por Romário, o jogo, marcado as 10h, contra um combinado local, somente começou quase uma hora depois. Ele jogou os 90 minutos, fazendo um gol.
No fim, poucas palavras sobre o Vasco. “Está tudo sendo encaminhado da melhor forma”, disse o jogador.