São Paulo – Sem grandes reforços para temporada 2002 e com pouco dinheiro para investir, o Corinthians voltou atrás no caso Marcelinho Carioca. O vice-presidente de futebol do clube, Antônio Roque Citadini, que havia barrado o retorno do jogador ao Parque São Jorge, anunciou nesta sexta-feira uma mudança na linha de atuação. “Até quero o Marcelinho, mas sem crise”.
É a primeira vez que o cartola admite o retorno do meia ao clube desde a crise no ano passado quando o jogador foi afastado do grupo por causa de desentendimentos com outros jogadores e o técnico Wanderley Luxemburgo. O caminho para o retorno do atleta começou a ser aberto com a demissão do treinador, hoje no Palmeiras.
Porém, Citadini ainda tinha divergências com o empresário do atleta, James Arruda. “Com o Marcelinho tudo bem, mas com o empresário dele não tem conversa”, afirmou o cartola. O procurador de Marcelinho irritou não só o cartola do Corinthians mas também os dirigentes da HTMF, empresa que administra a marca do clube, ao tentar gravar secretamente uma reunião entre eles na época da crise.
Agora, resta a clube e jogador chegarem a um acordo na Justiça. Tanto o Corinthians quando Marcelinho Carioca acusam, judicialmente, a outra parte de quebra de contrato. Além disso, Citadini terá que contornar a situação de Ricardinho, que disse que nunca mais jogaria com Marcelinho.