Tóquio - Os organizadores da Copa do Mundo no Japão afirmam que seus preparativos estão dentro do prazo, mas insistem que ainda estão trabalhando ``sem descanso'' para que tudo esteja perfeito.
Enquanto a Coréia do Sul vai comemorar na quarta-feira a contagem regressiva de 100 dias com moedas comemorativas e com performances culturais, concertos e desfiles, os japoneses vão realizar apenas algumas curtas cerimônias com estudantes.
Para o início do Mundial, no dia 31 de maio, o Japão está se concentrando nos planos para combater os hooligans e garantir que seus sistemas de segurança correspondam às expectativas.
``Sabemos que ainda temos muito trabalho a fazer'', disse o chefe de relações públicas do comitê organizador japonês (Jawoc), Hisao Shuto.
Os ataques contra os Estados Unidos no dia 11 de setembro deram ao Japão e à Coréia do Sul um pouco mais de trabalho e os forçou a rever seus planos de segurança.
O Jawoc imediatamente aumentou seu orçamento para segurança em 25 por cento, chegando a 18,5 milhões de dólares, e prometeu, para seus 10 estádios, revistas no estilo das que são realizadas em aeroportos, além da mobilização de cerca de 700 policiais para cada partida.
Entretanto, nenhuma decisão foi tomada ainda sobre a introdução de zonas de exclusão aérea sobre os locais de jogos no Japão, uma proposta que está dando ao Jawoc outra dor de cabeça.
Os organizadores na Coréia do Sul anunciaram em dezembro que o país vai impor uma zona de exclusão aérea designada durante a Copa.