Fortaleza - Grupo. Esta foi a palavra mais usada pelos jogadores na entrevista de terça-feira em Fortaleza, o que mostra que os atletas convocados para a partida contra a Iugoslávia aprenderam a cartilha do "professor" Luiz Felipe Scolari.
Felipão já deixou claro em diversas ocasiões que pretende formar uma equipe acima de tudo unida e com "espírito de grupo" para disputar a Copa do Mundo de 2002. E esta é a provável razão da ausência do polêmico Romário.
"Pelo que eu pude observar, temos um grupo muito coeso, muito fechado, com o pensamento muito parecido com o da comissão técnica, então, acho que independente do resultado contra a Iugoslávia, vai chegar na Copa em condições de chegar à final", afirmou o goleiro Rogério Ceni.
"Acho que o fundamental para você conquistar qualquer coisa é um grupo unido, com o mesmo pensamento e objetivo", concordou o meia Djalminha.
Até o atacante Ronaldo, da Inter de Milão, que pela primeira vez tem a oportunidade de ficar sob as ordens de Felipão, repete a palavra com frequência.
"O ambiente é bom, esse grupo é maravilhoso, com jogadores jovens e outros mais antigos e tem tudo para fazer uma boa Copa do Mundo. Sou um jogador normal, do grupo e estou com eles", afirmou Ronaldo.
Quando a palavra não é verbalizada pelos atletas, ela aparece através das atitudes.
"Espero atuar da melhor maneira possível. É hora de ajudar, não importante se eu jogar 5 ou 90 minutos", comentou Ronaldinho Gaúcho, que disse não ter problema em atuar pelo meio ou como atacante.
O lateral-esquerdo Roberto Carlos mostrou ser o mais confiante de todos: "O ambiente é bom, de confiança, e vamos em busca do que todo brasileiro quer, que é ser campeão do mundo. Esse grupo vai ser pentacampeão".