Rio - Oswaldo de Oliveira considerou injusta a eliminação do Fluminense no
Rio-São Paulo com um gol no fim da partida contra o São Caetano. A
equipe empatava por 1 a 1, quando aos 46 minutos do segundo tempo,
Marcos Senna acertou um belo chute, que classificou o Azulão para a
segunda fase. O treinador tricolor acredita que, por tudo que fez nos últimos
jogos, o time merecia melhor sorte.
"É lamentável. Enfrentamos muitas dificuldades ao longo da campanha.
Tivemos vários desfalques, o que prejudicou demais. E mesmo com tudo
isso, estivemos perto, a um minuto, da coroação de nosso esforço", lamentou
Oswaldo, que não esqueceu de valorizar o adversário. "Temos também que
lembrar a qualidade do adversário. E um jogador que faz um gol desse no
último minuto merece. O Marcos Senna foi muito feliz e o São Caetano
também mereceu.
O técnico lembrou da expulsão de Fabinho, creditando ao lance uma
grande parte da responsabilidade pelo resultado final. "A expulsão tirou nossa força ofensiva. Passamos a nos preocupar mais com a proteção. Ficamos mutilados sem um jogador da experiência do Fabinho."
Oswaldo espera agora conseguir animar o elenco para buscar a classificação
às semifinais da Copa do Brasil. "Temos que ressurgir das cinzas para a Copa do Brasil. Dependemos de nós mesmo e é uma competição totalmente diferente."
Sobre o fato de não haver nenhuma equipe carioca nas semifinais da
competição, Oswaldo não titubeou: "O Rio de Janeiro esqueceu de crescer. Isso agora é reflexo de todos esses problemas de administração e estrutura. Mas Vasco, Flamengo, Botafogo e Fluminense ainda são grandes clubes do futebol brasileiro."