A fim de tentar repetir o sucesso alcançado em outras categorias já em seu primeiro ano na Fórmula 1, a Campos GP optou por colocar um membro da família Senna em seu cockpit. Sobrinho do tricampeão Ayrton, Bruno foi o primeiro piloto a ser confirmado entre as equipes novatas em 2010 e chega com o status de jovem promessa, após ter sido vice- campeão da GP2 em 2008.
"Para a Campos, é uma enorme honra trazer o nome Senna de volta a F1", declarou orgulhoso o diretor-geral da Campos, Enrique Rodríguez de Castro. "Vínhamos acompanhando-o de perto desde seu início nas categorias de base e testemunhamos a rapidez com que desenvolveu sua velocidade e habilidade para se tornar um dos mais promissores jovens pilotos de sua geração", completou.
Assim como Senna, a Campos também tem um bom retrospecto em categorias de acesso. Criada em 1997 pelo ex- piloto Adrián Campos, que correu pela Minardi em 1987 e 1988, a equipe faturou a Euro Open Nissan logo nos primeiros três anos que disputou, primeiro com Marc Gené, depois com Antonio Garcia e Fernando Alonso, que na época era agenciado por Adrián.
Em 2005, começou a disputar a recém-criada GP2, onde se sagrou campeã mundial de construtores em 2008, sob o comando do piloto brasileiro Lucas di Grassi. No ano seguinte, porém, vendeu sua vaga na GP2 e voltou para a Fórmula 3 Europeia, onde já havia corrido anos antes. Nesta categoria, obteve o vice-campeonato mundial em 2009.
Agora na F1, Adrián Campos quer surpreender a curto prazo. "É um momento histórico: teremos pela primeira vez uma equipe espanhola na F1, então, esta é também uma questão de coração. E, dado o nosso êxito no passado, esperamos que isso nos permita alcançar os resultados aos quais estamos acostumados. Pelo menos, é isso que eu gostaria de ver", disse o dono da equipe.