E quais são seus redutos eleitorais?
Por morar desde os 15 anos em Porto Alegre, acredito muito, não é nem em redutos, é nos gremistas hoje. Querendo ou não, as pessoas que confiaram a vida inteira em mim foram os gremistas, né? Óbvio. Sem diminuir nada mais. Antes de poder fazer algum trabalho - porque hoje não tenho um cargo, não tem como saber o que vou fazer ou não -, tenho minha vida, que foi o Grêmio. Futuramente, vão ver o meu trabalho: "Pô, realmente é um cara que está fazendo as coisas". Aí, sim, posso ter meu eleitorado diante desta questão política; hoje, eu não tenho nada. Tenho, acredito, a vontade e o apoio dos gremistas de me ajudar.
Esse seu perfil de eleitorado representa metade do Rio Grande do Sul...
Metade, não. Representa mais da metade, vamos deixar claro, 55%, né?
Você vai pedir votos para colorados também?
Cara, eu não pensei nessas situações estratégicas. Agora, a gente está com a cabeça muito mais focada em deixar tudo pronto pro momento em que a gente pode falar como candidato. Mas, como eu falei, não adianta, minha vida foi no Grêmio, quem confia em mim é o gremista. Óbvio, o voto é bem-vindo de qualquer pessoa, em qualquer situação, mas é uma questão em que a gente vai pensar só quando a pré-candidatura virar candidatura.