Léo Áquilla

Muitos transformistas e drag queens buscam um espaço no poder público para defender os interesses do próprio movimento. O que diferencia cada candidato?

Cada candidato tem sua proposta, cada candidato é um candidato com peruca ou sem peruca. Eu acho que é o eleitor que tem que ficar atento às propostas, estudar cada candidato separadamente e analisar com quem mais se identifica. Eu não sou candidato por que sou drag queen, sou candidato porque sou politizado, eu tenho consciência política.

Como você enxerga esse cenário de gays e evangélicos lutando por um espaço maior no poder?

É importante deixar bem claro que eu não estou contra evangélicos. Eu acho que é ao contrário, a gente que é gay tem que usá-los como exemplo e se articular tanto quanto, porque evangélico vota em evangélico. Então, gay tem que votar em gay. Eu não gostaria que esse cenário de diversidade fosse feito só por evangélico, por exemplo. Eu acho que todo mundo tem que ter voto. Eu acho que tem que haver essa discussão calorosa mesmo para depois haver um senso comum. Tem que ter evangélico, católico, espírita, tem que ter todo mundo. Mas tem que ter gay, e os gays não estão!

Em 2008, Léo Áquilla é um dos personagens do longa metragem brasileiro, Falsa Loura, de Carlos Reichenbach. foto: Divulgação
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