Abraham Lincoln assumiu a presidência do país em 1861, período em que teve início a Guerra da Secessão, também conhecida como Guerra Civil americana (12 de abril de 1861 - 9 de abril de 1865). O conflito teve duração de cinco anos e registrou a morte de 600 mil pessoas, sendo a mais sangrenta das guerras envolvendo americanos. Os Estados do sul e do norte dividiram o país e se enfrentaram no campo de batalha. De um lado, os nortistas apoiavam o fim da escravidão, enquanto do outro, os sulistas - que declararam secessão da União, criando os Estados Confederados da América - queriam garantir o previlégio.
Lincoln, o 16º presidente da nação, teve papel fundamental para manter em adesão as tropas da União, compostas por Estados do norte. Supervisionou de perto os resultados da guerra e escolheu os melhores comandos para a União. Além de somar esforços para acabar com a escravatura, ele mobilizou a opinião pública com sua retórica e habilidade em discursos.
Os nortistas, mais ricos e preparados militarmente, venceram a guerra e impuseram seus interesses sobre o país. No entanto, poucos dias depois do final da guerra, Abraham Lincoln seria assassinado, ao lado da mulher, enquanto assistia a uma peça no Teatro Ford em 14 de abril de 1865. O assassino, John Wilkes Booth, aproveitou a ausência do segurança presidencial para invadir o camarote e atingir a cabeça de Lincoln, então com 56 anos, com um tiro de pistola à queima-roupa.