O democrata Lyndon Johnson liderou a nação no maior fracasso dos EUA em sua história: a Guerra do Vietnã (1964 a 1975). Aliados ao sul-vietnamitas, o governo americano invadiu o país asiático para tentar impedir, sem sucesso, a vitória dos comunistas do Vietnã do Norte. Inicialmente, a participação americana foi feita apenas por ajuda econômica e bélica, mas em agosto de 1964, o Congresso dos EUA autorizou Johnson a entrar em guerra.
A forte cobertura da imprensa e a oposição da sociedade americana, então dividida, contribuíram para que a permanência dos EUA no Vietnã fosse encurtada. Os Acordos de Paz de Paris, em 1973, causaram a retirada das tropas do país do conflito. A guerra prosseguiu com a luta entre o norte e o sul do Vietnã. Em 30 de abril de 1975, tanques norte-vietnamitas invadiram o palácio presidencial em Saigon, encerrando oficialmente a guerra.
O fracasso americano foi evidente: 60 mil soldados mortos, mais de 300 mil feridos e gastos de US$ 123 bilhões, causando um grande déficit no orçamento federal. A decepção com o conflito provocou profundas reflexões entre os governantes e a sociedade sobre a política bélica do país. Lyndon Johnson, 36º presidente da nação, morreu depois de sofrer seu terceiro ataque cardíaco em 22 de janeiro de 1973, em Stonewall, Texas, aos 64 anos.