Ele explica que isso é chamado de "ministérios leigos", que permitem que os fiéis conduzam os rituais na falta do padre. "Deveria ter também a ministra das encomendações (funerais) porque faz umas três semanas que eu faço encomendações direto. Tem dias que são três pessoas. Quando não estou, é essa ministra que faz", diz. Apesar de ter encontrado um paliativo para o problema, o padre temq que isso possa acabar porque não encontra novos fiéis que possam assumir os ministérios, uma vez que as ministras já atuam há mais de 10 anos. "Não temos dinheiro nem para investir na evangelização, na formação ou para convidar alguém para dar uma palestra", reclama.
O improviso é o mesmo entre os mulçumanos do Chuí, que não contam com a assistência de um religioso com formação específica, chamado de sheik. No entanto, são os homens que coordenam as atividades do calendário religioso islâmico.
"Não temos essa pessoa (o sheik) e eu não estudei para isso, mas tinha voltado das arábias e tinha um velhinho que fazia esse trabalho, mas tinha ido embora. Precisaram escolher e acabaram escolhendo o Yasser para fazer esse trabalho e estou nessa. Foi cada um não querendo a responsabilidade para si, mas não estudei para isso. Minha informação sobre a religião é do dia-a-dia, de leitura, mas nada além, por isso não posso me considerar um sheik", afirma o responsável pela mesquita, Yasser Abu El Jassal.