Herói na ficção, Tom Hanks rejeita título na vida real
Por Janice Scalco
No filme, Robert Langdon diz que a fé é um dom e que ele ainda não recebeu esse dom. O que você acha disso?
Em certo momento Langdon diz: "Eu sou um acadêmico. Minha cabeça me diz que eu nunca vou entender Deus. E meu coração me diz que não fui feito para entender". Isso mostra que ele está aberto a absolutamente tudo. Não é um julgamento. Não é uma declaração. Ele não está dizendo "você está certo" ou "você está errado". Ele apenas está dizendo: "eu não sei. Vamos deixar isso com o mistério da vida porque meu trabalho não é provar ou negar a existência de qualquer coisa. Meu trabalho é ajudar as pessoas a interpretar os fatos para que elas tomem a sua decisão."
Durante as filmagens do longa em Roma no ano passado, você ajudou uma noiva a chegar a igreja e foi chamado de "herói da vida real". Como você vê isso?
Isso é uma bobagem (risos). Bem, nós conseguimos com que a noiva chegasse à igreja a tempo do casamento. Isso é ato de super-herói. Agora, estou na Liga da Justiça da América (mais risos). Olha, eu estou tentando descobrir como faço para recolocar as placas nos meus dentes da frente. Se eu fosse um super-herói, não precisaria disso (risos).
Com toda essa polêmica envolvendo a produção de Anjos e Demônios e o Vaticano, você acha que você teria problemas para entrar no Vaticano se quisesse fazer um tour por lá?
Acho que desde que eu não estivesse usando bermuda, eu poderia entrar (risos). Acredito que o Vaticano ainda é um lugar amistoso.