Sydney - As gêmeas brasileiras do nado sincronizado, Isabela e Carolina Moraes, iniciam no próximo domingo a luta por um lugar na final do torneio olímpico que será realizado no Centro Aquático de Sydney. Sempre com fundo musical brasileiro, Isabela e Carolina tentam ficar entre os 12 duetos que fazem a final do dia 26.
"O nosso objetivo é chegar à final. Porém, vendo todas as meninas treinar aqui em Sydney, dá para sonhar em ficar entre os 10 primeiros", afirmou a técnica da equipe, Andréa Curi.
Para tentar melhorar o desempenho, as gêmeas acreditam no equilíbrio entre a parte física e emocional, e por isso recorreram às palestras do consultor Roberto Shinyashiki. "Estamos fazendo um trabalho de mentalização com o Shinyashiki que está nos deixando muito concentradas e confiantes", afirmou Carolina.
O primeiro dia de competição, 24 de setembro, a partir da 0h (horário de Brasília), é dedicado à rotina técnica. Cada dueto deve executar movimentos obrigatórios em uma ordem já estabelecida, em 2 minutos e 20 segundos, com 10 segundos de tolerância. Nesse dia, as gêmeas do Brasil se apresentam ao som de um instrumental feito pelos Novos Baianos.
No dia 25, às 3h (também horário de Brasília), os duetos voltam à piscina do Centro Aquático de Sydney para a rotina livre, onde cada dupla faz a coreografia que quiser, em 4 minutos, com 15 segundos de tolerância. O Brasil se apresenta com fundo musical especialmente produzido pelo tropicalista Tom Zé.
"Estou muito animada e acreditando em uma final. Por toda a nossa preparação e pelo que a gente tem visto nos treinos, acho que vai dar", disse Carolina.
Os 12 duetos mais bem classificados fazem a final. Para a classificação, calcula-se 35% da nota da rotina técnica mais 65% da rotina livre. Na final, que será realizada no dia 26 de setembro, à 0h (de Brasília), os duetos repetem a rotina livre. O resultado final conta novamente 35% da rotina técnica, mais 65% da rotina livre final.
"A gente tem maior facilidade na rotina livre, mas estamos muito bem preparadas na técnica também", disse Isabela de Moraes, que considera Rússia, França, Japão, Canadá e EUA entre os favoritos para a conquista das medalhas.