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Montadoras querem assumir comando da F-1
Sábado, 07 Outubro de 2000, 11h23
Atualizada: Sábado, 07 Outubro de 2000, 11h32

Suzuka, Japão - Apesar da negativa de Bernie Ecclestone, há quase uma unanimidade na Fórmula 1 de que ele cederá e irá vender parte da empresa que administra o Mundial. Os grandes fabricantes de automóveis, hoje donos das equipes, querem tornar-se sócios de Ecclestone.

Pela primeira vez na história de 51 anos da Fórmula 1, a categoria seria gerenciada por suas próprias escuderias. Neste sábado, em Suzuka, onde será disputado o GP do Japão, representantes dessas escuderias explicaram as razões do movimento.

"O grupo se reuniu em Paris, há alguns dias, para se discutir o futuro da Fórmula 1", confirmou Claudio Berro, da Ferrari. "A Fiat, a quem a Ferrari pertence, esteve representada pelo nosso presidente, Paolo Cantarella, e claro, temos interesse no negócio", disse.

As montadoras querem comprar uma cota da empresa criada por Ecclestone, a Slec, este ano a fim de cuidar de todos os interesses da Fórmula 1. O nome provém das iniciais de Slavica, esposa croata do dirigente, e ec de Ecclestone.

"O objetivo é garantir estabilidade à Fórmula 1 por um longo período, a fim de se poder realizar elevados investimentos", explica Ron Dennis, chefe de equipe e um dos sócios da McLaren, onde a Mercedes é a principal acionista com 40%. "Não é um bom motivo?"

Para ele, não deverá existir resistência de Ecclestone. "Penso que a questão será resolvida com muita conversa”. O inglês, que completa 70 anos dia 28, detém 50% da Slec enquanto os outros 50% foram vendidos a um empreendedor alemão, Tomas Haffa, dono de uma empresa que negocia direitos televisivos, a EM.TV, por US$ 1,6 bilhão.

"Ecclestone irá compreender que se negociar uma parte da empresa estará garantindo a permanência das montadoras por um longo período na Fórmula 1", comenta Flavio Briatore, diretor da Benetton, equipe adquirida pela Renault. "Isso me parece essencial para o sucesso do futuro da categoria em um momento em que as equipes se transformaram em representantes das indústrias”.

O que, no fundo, essas empresas buscam, é ter representatividade num grupo que decide os rumos do evento, sendo que cada uma delas está gastando hoje entre US$ 150 e US$ 200 milhões por ano.

Talvez para valorizar ainda mais a Slec, Ecclestone já adiantou que não pretende comercializar parte da sua participação no negócio. Quanto a Haffa, a decisão é dele, declarou o dirigente. "Eu duvido que Ecclestone não venda ao menos uma fração da Slec, ele gosta muito de dinheiro", afirma Craig Pollock, dono de 30% da BAR.

A Honda fornece motores a seu time mas não tem participação acionária. É o caso também da BMW, que equipa os carros da Williams com seu motor, patrocina o projeto, mas não é sócia de Frank Williams.

"Acho que as montadoras estão preocupadas com o que acontecerá quando Ecclestone não mais estiver dirigindo a Fórmula 1", argumenta Gerhard Berger, diretor esportivo da BMW. "Essa incerteza existe desde que entrei na Fórmula 1, em 1984, e agora Ecclestone colocou sua família no negócio, acho que teremos mais 30 anos de convivência”.

A BMW não faz parte do grupo que reivindica participação acionária na Slec. Estão no projeto a Fiat, dona da Ferrari, a Mercedes, da McLaren, a Ford, proprietária da Jaguar, a Toyota, que terá equipe própria em 2002, e a Renault, que adquiriu a Benetton. Todas sabem que terão de desembolsar um bom dinheiro para tornarem-se sócias de Ecclestone e Haffa na Slec. O empreendedor alemão pagou US$ 1,6 bilhão por 50% da empresa.

"Pode surgir alguém que compre parte da Slec e depois faça o que quiser da Fórmula 1, é possível, por que não?", recorda Willi Weber, empresário de Michael Schumacher. "É por esse motivo que é muito importante para as montadoras, que cada vez colocam mais dinheiro na Fórmula 1, participar dos rumos do negócio”. Ele discorda dos valores divulgados a respeito da cota de Haffa, 50%. "Eu o conheço, não creio que seja superior a 25% ou 30%." Dentre as funções da Slec está a comercialização dos direitos de TV da Fórmula 1, que, segundo Ecclestone, são de US$ 280 milhões por ano, embora todos no meio acreditem que o valor seja bem maior. As conversas com Ecclestone e a eventual definição da comercialização de parte da Slec se estenderão por bom tempo, ninguém duvida.

Agência Estado


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