Salvador - O Vitória garante que não é um dos principais sonegadores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), como foi divulgado na CPI do Futebol no Senado, com um débito de R$ 2,5 milhões. De acordo com os documentos apresentados pelos presidentes do Vitória S.A. e do EC Vitória, Paulo Carneiro e Maneca Tanajura, respectivamente, o clube recorreu ao Programa de Recuperação Fiscal (Refis), criado pela Medida Provisória 2.004/4, de 13 de janeiro deste ano, e paga, religiosamente, em cotas correspondentes a 1,5% da receita bruta da empresa no mês anterior.
Desde o dia 30 de setembro, o Vitória encaminhou o termo de opção pelo Refis à Receita Federal, solicitando adesão e obtendo aceitação através do site do referido órgão, com o diagnóstico: termo aceito, em 24 de outubro passado.
"Desta forma, todo passivo até 29 de fevereiro de 2000 está totalmente consolidado, parcelado e com as cotas pagas de março a setembro, como determina o programa, no valor de R$ 92.676,03. Assim sendo, a nossa situação é da mais absoluta regularidade", esclareceu Paulo Carneiro.
O dirigente esclareceu, ainda, que o Vitória, atualmente, cumpre com todas as obrigações, a exemplo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), com o débito pago através de parcelas, conforme o termo de confissão de dívida assinado com a Caixa Econômica Federal em 9 de março deste ano. Da mesma forma, o clube fez um acordo com a prefeitura de Salvador para pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
"O Vitória S.A., que desde 12 de junho de 2000 teve 49,9% de suas ações ordinárias adquiridas pelo segundo maior grupo empresarial argentino, o The Exxel Group S.A, tem mantido desde o começo de suas atividades o fiel cumprimento de todas as suas obrigações, inclusive e, principalmente, as que se referem a impostos e tributos de quaisquer natureza, sejam eles municipais, estaduais ou federais", acrescentou Carneiro.