Rio - Um detalhe pode acirrar ainda mais o confronto entre Vasco e Cruzeiro, neste sábado, em São Januário: o elevado número de seguranças que cada delegação vai levar para a partida, a primeira da semifinal da Copa João Havelange. Para proteger os mineiros, serão 13 homens, quantidade superior à utilizada habitualmente pelo clube. Já a direção da equipe carioca não divulga o número de seus seguranças, que costumam causar problemas nos estádios.
A assessoria do Cruzeiro admitiu que o clima de animosidade que está cercando a partida fez com que o clube tomasse medidas preventivas. Normalmente, a equipe contrata seis seguranças para jogos no Rio. Desta vez, o número dobrou.
O caráter decisivo da partida foi outra alegação dos cruzeirenses para mudar o procedimento usual. Como de costume, haverá escolta da delegação no trajeto entre o Hotel Plaza, em Copacabana, e o estádio de São Januário.
Do lado do Vasco, os seguranças podem representar uma ameaça. Em partidas anteriores, eles já protagonizaram várias confusões. Em uma delas, inclusive, até foi disparado um tiro nas cadeiras especiais do Maracanã.
São Januário deve estar lotado, pois os ingressos começaram a ser vendidos às 10 horas desta sexta-feira e a movimentação dos torcedores vascaínos na busca pelos bilhetes foi intensa.