Rio - O secretário-geral da CBF, Marco Antônio Teixeira, fez questão de explicar na tarde deste domingo que a entidade não abandonou o ex-jogador Didi, que morreu no sábado passado. Segundo Marco Antônio, a CBF custeou o velório de Didi e comprou um jazigo no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, para que o ex-jogador pudesse ser enterrado.
Ainda segundo o dirigente, a CBF providenciou que duas camisas da Seleção Brasileira, com o nome de Didi e o número oito estampado nas costas, fossem levadas para serem enterradas com o ex-jogador. Uma era de cor azul - para representar o título do Mundial de 1958 - e outra amarela - para representar o título do Mundial de 1962. As camisas foram bordadas na Granja Comary, em Teresópolis.
Marco Antônio disse que as camisas só não foram enterradas porque Glícia, filha de Didi, não deixou, com medo de serem roubadas. As camisas serão dadas ao neto do ex-jogador, que também é jogador de futebol.