Rio - O Fluminense ainda está invicto no Campeonato Brasileiro, mas nem por isso vem escapando das vaias da sua torcida. No empate de 1 a 1 com o Vitória, no último domingo, os torcedores que estiveram no Maracanã não gostaram do que viram e hostilizaram o técnico Oswaldo de Oliveira durante boa parte do confronto. O treinador demonstrou irritação com o protesto e mandou novamente um recado para os tricolores.
"A torcida do Fluminense vai ter uma ou mais duas oportunidades de fazer isso. A equipe teve um bom desempenho no meu entendimento. Agora, há um processo sucessório do qual eu não quero compactuar. Como eu disse anteriormente, a torcida terá uma ou outra chance. Do contrário, ela vai hostilizar outro treinador", esbravejou Oswaldo.
O treinador não quis entrar em detalhes do que chama de "processo sucessório". O técnico tricolor se reservou apenas em comentar mais um empate da equipe na competição. Em quatro jogos, o Fluminense venceu apenas um e empatou o restante.
"Os nossos jogadores não conseguiam sair da defesa, o que acabou contribuindo para o resultado. Mas, apesar das dificuldades, a equipe conseguiu manter um padrão de jogo que é o mais importante", analisou Oswaldo.
Apesar de ter gostado do rendimento da equipe, Oswaldo terá problemas para a partida desta quarta-feira contra o São Caetano, no Anacleto Campanella. Depois de Roger sofrer uma lesão na coxa direita, a equipe tricolor não contará com Fabinho e Fernando Diniz por, pelo menos, quatro semanas. Os dois jogadores se submeteram nesta segunda a uma ultra-sonografia em que acusou fratura em ambos os casos.
Fernando Diniz sofreu a sua fratura na mão direita e poderá ficar em tratamento em até oito semanas. O problema de Fabinho ocorreu no polegar esquerdo e tem mais chances de voltar rapidamente ao Tricolor. Mas o tempo mínimo para a sua recuperação estimado pelo departamento médico do clube é de quatro semanas.