Rio - O Fluminense até que considerou o empate de 1 a 1 com o São Paulo, no último domingo, um bom resultado. Mas todos no clube foram unânimes ao afirmar que a arbitragem do confronto deixou a desejar no aspecto disciplinar. A reclamação se deve à conivência que, segundo jogadores e comissão técnica do Tricolor, foi a principal marca do árbitro Mácio Rezende de Freitas.
Mais uma vez a maior estrela tricolor foi para o vestiário mais cedo por causa de sucessivas pancadas dos adversários. Contra o São Paulo, perseguido do primeiro ao último minuto que esteve em campo, Roger deixou o jogo sentindo fortes dores no tornozelo esquerdo. Apesar de a lesão ter sido casual, o departamento médico do clube ainda demonstra irritação com a atuação do árbitro.
“Ele (Roger) vem sofrendo verdadeiras agressões nos jogos. No jogo de ontem (último domingo), por exemplo, ele foi caçado em campo com a conivência do árbitro. É preciso coibir as jogadas violentas, senão serão os jogadores mais talentosos que sofrerão as conseqüências”, afirmou o médico do clube, Michel Simony.
Nesta terça-feira, Roger será reexaminado nas Laranjeiras. A sua escalação contra o Cruzeiro, neste domingo, no Mineirão, ainda é uma incógnita. “Somente depois de 48 horas é que poderemos saber se ele jogará ou não. Mesmo melhorando da lesão no tornozelo não estará garantido, pois dependerá do seu rendimento nos treinamentos”, avisou o médico.
Apesar da revolta com Márcio Rezende de Freitas, o Fluminense faz excelente campanha no Campeonato Brasileiro. A equipe soma 34 pontos, ocupa a quarta colocação e é a que menos perdeu na competição: apenas dois jogos.