Rio - O goleiro Marcos vem ignorando o rótulo de jogador "Amarelo" que lhe foi dado após ter sido publicado por jornais do Rio de Janeiro relatório feito pela empresa gaúcha "Astro Sport" que fez um estudo sobre o elenco da Seleção Brasileira.
Este estudo, que leva em consideração fatores como psicologia e astrologia, dividiu os jogadores em três categorias de cores e Marcos caiu como um jogador "Amarelo", ou seja, sujeito a altos e baixos.
O goleiro ironizou o estudo feito por esta empresa e disse que tem muita gente insatisfeita com a sua condição de titular do gol do Brasil.
“Não ligo para este tipo de situação, até porque se formos ligar para pai-de-santo, astrologia e outras coisas fica complicado. Cada um tem sua crença. Além do mais, tem muita gente insatisfeita com a minha condição de titular. Gente que preferia ver o Dida ou o Rogério Ceni na minha posição. Estou tranqüilo e quero apenas fazer meu trabalho”, afirmou Marcos.
Sobre o jogo contra a Bolívia, Marcos considera que será uma partida difícil. O jogador teve uma experiência nada agradável quando foi jogar em La Paz defendendo o Palmeiras. Pela Libertadores de 2000 o Verdão goleou o The Strongest por 4 a 0 no Parque Antártica. Neste jogo Marcos tomou um cafezinho em campo enquanto a partida estava rolando. A atitude foi considerada desrespeitosa pelos jogadores bolivianos, que no jogo da volta, aplicaram 4 a 2 no Palmeiras e comemoraram os gols como se estivessem tomando cafezinho, numa resposta ao gesto do goleiro.
Apesar desta lembrança nada agradável, Marcos disse que o principal adversário do Brasil nesta quarta-feira não será a altitude.
“Já joguei com o Palmeiras pela Libertadores em La Paz e sei das dificuldades da altitude. Mas temos que pensar que o nosso principal adversário será a seleção boliviana e não a altitude”, afirmou Marcos.