São Paulo - Mais uma vez, o treinador rubro-negro, Carlos Alberto Torres, deixou o campo esbravejando após um resultado negativo. Além da bronca com árbitro Luciano de Almeida, o Capita reclamou muito do comportamento do técnico do Palmeiras, Wanderley Luxemburgo.
A irritação dele se devia a um lance ocorrido depois do apito final, quando Juninho, do Flamengo, trocou empurrões com Magrão.
“O Palmeiras tem um jogador que se acha muito volante: o Magrão. Depois do jogo, ele foi empurrar o Juninho, que é baixinho. Por que ele não foi encarar o Fernando ou o Juan? Fui falar para o Luxemburgo tirar o jogador dali e, com um risinho no rosto, ele respondeu que não era sua obrigação fazer isso”, esbravejou.
Não é a primeira vez que o treinador flamenguista reclama de um companheiro de profissão. Tite, do Grêmio,também já foi alvo de críticas de Torres durante as semifinais da Copa Mercosul.
Torres, contudo, considerou a vitória do Verdão justa. Segundo ele, sua equipe errou muitos passes. “Em um jogo entre grandes times ganha quem erra menos. O Palmeiras errou menos e mereceu. Não vou ficar justificando a derrota. Temos é que trabalhar para corrigir as falhas”, assumiu.
A partida marcou também a utilização do esquema com cinco homens de meio-campo. Torres afirmou ter gostado, mas fez uma ressalva: ”Falta uma seqüência de treinamentos para não deixarmos o Leandro Machado isolado. Temos sempre que chegar com pelo menos dois ou três de trás”.
Voltando ao campo das críticas, o treinador ironizou a atuação do árbitro da partida. “Dou azar, sempre que ele apita meus jogos, me prejudica. Mas não vou reclamar, não”, afirmou Torres. “Quando cheguei para reclamar, ele admitiu que no lance do pênalti, o jogador palmeirense estava impedido”, completou.