A germânica Arroio do Padre, a mais evangélica

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A influência do vizinho Uruguai

Para o pastor Teles esse afastamento dos uruguaios com a religião vem desde os povos primitivos. "Ao contrário do nosso índio brasileiro, que acreditava em alguma coisa, que tinha seus altares, suas crenças, os povos primitivos do Uruguai não tinham isso. O caráter do uruguaio tem essa coisa do desconfiado, do descrente, e essa é uma herança que passou", afirma.

Os descentes de árabes também sofrem com o distanciamento religioso e atribuem a causa disso a suas próprias origens, uma vez que os imigrantes que vieram da Palestina eram pessoas pobres e ignorantes que mal sabiam ler e escrever. "Estamos falando da década de 40 e 50. A palestina estava sob o domínio inglês, saindo do domínio turco, e ali o ensino era uma coisa inexistente, são poucas pessoas que, hoje com 70 anos, sabem ler. Então era uma ignorância total, tanto na leitura e escrita como na religião. Essa pessoa ignorante não sabia nada de sua religião, a única coisa que ela sabia é que era mulçumana e algumas coisas básicas, mas nada a aponto de formar um ambiente mulçumano", diz o empresário Yasser Abu El Jassal, líder do Clube Árabe do Chuí, local onde fica a mesquita da cidade.

Padre Luiz

As missas são realizadas com cerca de 10 pessoas na cidade