Como o toque faz parte da condição humana, leigos também estão aptos a fazer massagens, sendo uma prática sensitiva e intuitiva. Uma dica é, ao massagear alguém, você imaginar onde gostaria de ser massageado. Isso quando se tratam de massagens para aliviar tensões.
Agora, se você quer efeitos mais concretos de uma sessão de massagem, o ideal é procurar um especialista. Não precisa, necessariamente, ser um fisioterapeuta: “Não temos preconceito contra pessoas que não são da profissão”, diz a fisioterapeuta Simone Lima. “Pode ser uma pessoa que tenha ‘feeling’ para a técnica”, explica.
Antes de deitar-se numa maca e entregar-se às mãos de um profissional, é fundamental colher informações acerca do massagista. Pedir indicações de amigos é um bom começo. “Escolhido o massagista, questione-o. Pergunte como é a massagem, os cursos que ele fez, os efeitos que a sessão terá no seu organismo”, recomenda Simone Lima.
Também é fundamental lembrar que você vai receber uma massagem e não participar de uma sessão de tortura. Algumas técnicas, como reflexologia, são mesmo um pouco dolorosas, mas a dor só deve permanecer durante o procedimento ou algum tempinho depois. “Se o seu corpo ficar dolorido por dois, três dias, é sinal de que a massagem está sendo aplicada de forma errada”, diz Simone.
Cabe ao profissional perceber os limites da dor de cada paciente. Existe um mito, herança vinda da Alemanha do século 18, de que a massagem tinha de ser aplicada com força, ou não surtia efeito. Não é verdade. Segundo Simone Lima, “a massagem feita com excesso de vigor pode romper os vasos sanguíneos e linfáticos, prejudicando circulação e a pessoa pode ficar mais tensa do que já estava”.