O primeiro registro que se tem notícia acerca de reflexologia data de, aproximadamente, 580 anos a.C., no Egito. Mas o desenvolvimento e posterior difusão da técnica aconteceu na China.
Conhecida com a massagem chinesa dos pés, a reflexologia baseia-se no princípio da medicina oriental segundo o qual todos os órgãos, sistemas, músculos e glândulas têm terminais no pé: 152 pontos no pé esquerdo e 148 no direito. “Faço estímulos dos pés e mapeamentos de todo o organismo. Consigo saber se uma vértebra não está legal, se algum órgão não está funcionando direito”, explica o terapeuta corporal Celso Okada, que aplica hidratante nos pés do paciente.
Ao mesmo tempo em que é feito o mapeamento, é feita uma intervenção por meio de massagens; pressões nos pés, onde são estimulados os meridianos (canais de energia) qu vão promover o re-equilíbrio de todo o corpo. A sessão é dolorida, mas depois, o paciente tem uma sensação profunda de alívio.
Na visão ocidental da reflexologia, principalmente na Inglaterra, não costuma considerar que haja relação entre os pontos dos pés e os órgãos vitais. “Alguns livros em português trabalham com a perspectiva ocidental da reflexologia, segundo a qual o pé funciona como uma bomba: o sangue desce e com o andar, é bombeado para cima. Os pés ficariam, portanto, como depósitos de cálcio”, diz Celso Okada.
A reflexologia, por meio da pressão nesses pontos, quebraria os cristais de cálcio, facilitando a circulação sangüínea, oxigenando plenamente o organismo e promovendo o conseqüente re-equilíbrio do corpo. Segundo Celso Okada, “seria uma visão menos holística, mas como o mesmo princípio”.
A reflexologia não pode ser aplicada por um leigo, uma vez que é preciso um conhecimento profundo de todos os pontos e a correlação entre eles. Normalmente, é indicada para pessoas com problemas de dor e de circulação; mas também pode ser aplicada em processos de conscientização corporal.
Por ativar a circulação, é bastante recomendada para tratamentos de varizes, que são amenizadas. Se forem microvarizes, elas desaparecem.