Na geração de nossas avós, as mulheres engatilhavam uma gravidez atrás da outra. Mal terminava um resguardo e lá se vinham mais nove meses com filho na barriga. Eram as famílias com oito, dez, doze irmãos. Casos raros aqueles casais que ficavam na marca de três rebentos.
Além da cultura de fazer sexo apenas com fins de procriação, as mulheres de antigamente não tinham a opção de transar evitando a gravidez. Para se ter uma idéia do fértil cenário, basta lembrar que a pílula anticoncepcional só foi inventada nos anos de 1960.
Na mesma época, a revolução feminina pós-queima de sutiãs trouxe uma série de mudanças de hábitos e a mulher do século 21 não tem mais tanta vocação para parideira. Em vez disso, a mulher contemporânea quer ter o direito de ter filhos quando bem entender. Para dar a ela a chance de decidir quando ter filhos, existem os métodos anticoncepcionais: camisinha, tabelinha, pílula, DIU... E a medicina a cada dia inventa mais um.
Opções não faltam, mas é fundamental ressaltar que toda essa conversa de direito de escolha, independência feminina e afins cai por terra quando esbarra-se na falta de informação ou mesmo descuido por parte da mulher e/ou do parceiro.
A mulher precisa entender o funcionamento do seu corpo para depois encontrar o método anticoncepcional que se enquadra no seu perfil. Que a menstruação, como o nome diz, é mensal, toda mulher sabe. Agora nem todas sabem o porquê do sangramento e como funciona o ciclo menstrual.
Informação é fundamental. Conheça seu corpo e não saia por aí usando o método anticoncepcional que lhe parecer mais adequado. Na hora de escolher a melhor forma de evitar gravidez, a mulher tem de contar com a ajuda de um ginecologista para que ele lhe dê as alternativas mais adequadas ao seu perfil.
Munida das informações necessárias, a gravidez só vai chegar num momento indevido se você e o parceiro se descuidarem.