O Dispositivo Intra-Uterino (DIU) é uma pequena peça de plástico revestida com cobre que é colocado dentro do útero. Trata-se de um método contraceptivo utilizado pela mulher e colocado na cavidade uterina por um médico.
O funcionamento do DIU consiste na liberação de sais de cobre pelo filamento que reveste a haste principal. Esses sais têm uma ação espermaticida que impedem a subida dos espermatozóides pelas trompas e, conseqüentemente, evitam a fecundação do óvulo.
Os dados estatísticos em relação ao DIU são difusos, mas, em termos mundiais, estima-se que cerca de 20% da população feminina em idade procriativa use o dispositivo.
O DIU não é recomendado para mulheres que nunca engravidaram, sendo mais indicado para aquelas que já têm filhos e querem um intervalo maior para uma próxima gravidez.
A eficácia do DIU é praticamente a mesma da pílula, cerca de 99,5%, e alguns modelos mais modernos costumam permanecer no corpo da mulher por cinco a dez anos. Essa é uma das vantagens: em vez da preocupação diária de tomar a pílula, a mulher pode manter relações sexuais sem risco de gravidez por vários anos.
Mas o DIU apresenta algumas desvantagens: por ser um corpo estranho, nem todas as mulheres se adaptam a sua colocação; pode haver um aumento do fluxo menstrual e a mulher pode sentir cólicas mais intensas.