O uso da pílula do dia seguinte é uma conduta de emergência que só deve ser utilizada realmente em situação de emergência e não com freqüência ou mensalmente. São duas pílulas com altas doses de estrogênio, que devem ser tomadas até 72 horas após a relação sexual sem proteção.
A pílula do dia seguinte, em hipótese alguma, deve ser utilizada em substituição a outro método anticoncepcional. Ela é um método contraceptivo de emergência e, como tal, deve ser usado em situações extremas: a mulher esqueceu de tomar a pílula, a camisinha rompeu ou o diafragma desalojou, por exemplo.
A pílula do dia seguinte teve seu uso aprovado no Brasil em 1999 e desde então passa por um processo de popularização.
O uso correto da pílula do dia seguinte consiste em dois comprimidos, sendo que o primeiro deve ser tomado até 72 horas após a relação desprotegida e o segundo doze horas após o primeiro. Nesses termos, a eficácia da pílula é de 42%. Se tomada até 24 horas depois da relação, a eficácia sobe para 95%.
Como a dose de hormônio é bastante alta, algumas mulheres podem vir a sentir efeitos colaterais: ânsias de vômito, tonturas ou dores de cabeça. Caso haja vômito, é necessário repetir a dose.