Perder voluntária e, em alguns casos, definitivamente a capacidade de gerar filhos. É isso que acontece com as mulheres que se submetem à laqueadura, popularmente conhecida como ligadura de trompas.
O procedimento cirúrgico consiste em ligar ou cortar as Trompas de Falópio e pode ser feito de várias maneiras, sendo necessária internação e anestesia geral ou regional.
O Sistema Único de Saúde (SUS) cobre os custos da cirurgia. "No serviço público decente, antes de ser operada, a paciente tem de ser avaliada por uma comissão ética. Na rede privada, na maioria das vezes, a cirurgia é feita depois de acordo entre médico e paciente".
A comodidade e segurança da laqueadura são inquestionáveis, uma vez que o risco de gravidez é de menos de 1% e a mulher não precisa mas se preocupar com métodos anticoncepcionais. Por outro lado, existem muitos pontos a serem ponderados antes de optar por esse método definitivo de esterlização feminina. Entre eles, os aspectos psicológicos e legais, os altos índices de irreversibilidade do processo e de arrependimento por parte das mulheres operadas.