Maranello - Para Michael Schumacher, Rubens Barrichello e Jean Todt, diretor esportivo da Ferrari, o carro da McLaren de Mika Hakkinen e David Coulthard está, de fato, "um pouco" mais veloz que o da Ferrari, mas o que faltou mesmo à equipe italiana, nas últimas corridas, foi sorte.
"Espero que domingo essa roda que ora gira para nós ora para eles se volte para o nosso time novamente", disse Rubinho nesta quarta-feira em Fiorano.
Sexta-feira já começam os treinos livres para o GP da Itália, em Monza. A prova, a 14.a da temporada, é decisiva para Schumacher e a Ferrari.
Maranello, 06 (AE) - Para Michael Schumacher, Rubens Barrichello e Jean Todt, diretor esportivo da Ferrari, o carro da McLaren de Mika Hakkinen e David Coulthard está, de fato, "um pouco" mais veloz que o da Ferrari, mas o que faltou mesmo à equipe italiana, nas últimas corridas, foi sorte.
"Espero que domingo essa roda que ora gira para nós ora para eles se volte para o nosso time novamente", disse Rubinho nesta quarta-feira em Fiorano.
Sexta-feira já começam os treinos livres para o GP da Itália, em Monza. A prova, a 14.a da temporada, é decisiva para Schumacher e a Ferrari.
Ninguém na Ferrari acredita que o modelo MP4/14 da McLaren seja muito superior ao F1-2000 italiano, como a imprensa vem divulgando. "Eu diria que eles avançaram mais, mas nosso maior problema tem sido acertar o carro, tirar dele todo o seu potencial", comentou Schumacher.
"Não errando no ajuste, como na Hungria, e com as modificações que fizemos, acho que podemos ser bem competitivos em Monza." Para Schumacher, o F1-2000 é difícil de ser acertado. Nesta quinta-feira o alemão utilizará, no mesmo circuito de Fiorano, os 12 quilômetros de testes de que ainda dispõe para simular largadas. Cada escuderia tem direito a 50 quilômetros de treino na semana de corrida.
A questão das más largadas de Schumacher tem sido tratada com tanta seriedade pela Ferrari que hoje técnicos estudavam, em Fiorano, a montagem de um sistema igual ao usado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nas provas. A Ferrari também terá sensores de deslocamento no asfalto, no pseudo grid, bem como sistema de farol igual ao da FIA.
Outro que entrou no coro de que o que está faltando à Ferrari é sorte é Jean Todt. "Na França quebrou o motor de Schumacher, nas duas etapas seguintes ele foi jogado para fora da pista na primeira volta", disse. "Erramos no acerto na Hungria enquanto em Spa, há dez dias, perdemos a vitória a três voltas do fim."
O problema da falta de velocidade nas retas, no GP da Bélgica, não deverá repetir-se a partir de sexta em Monza. "Compreendemos, depois da prova, que usamos carga aerodinâmica demais em Spa, o que acabou por prejudicar nossa velocidade final nas retas."
Todt tem sido designado na Europa como o eventual sucessor de Max Mosley na presidência da FIA, depois do mandato do inglês, em 2005. O dirigente afirmou hoje que não deverá haver nenhuma mudança radical na forma de disputa das corridas em 2001, como se chegou a pensar. "Nós, representantes das equipes, teremos nova reunião, em Monza, mas não creio que as regras serão muito distintas do que são hoje." Atualmente às sextas-feiras há treinos livres enquanto os classificatórios são disputados apenas no sábado.
Rubinho espera que haja maior definição do regulamento técnico.
"Hoje todo técnico quando deseja adotar uma novidade acaba ligando para um homem para saber se pode usá-la ou não, ou seja, é legal ou não." Esse homem é Charlie Whiting, delegado técnico da FIA. "Sinto que os engenheiros estão cheios dessa história de o regulamento permitir interpretações distintas."