Rio - O técnico Carlinhos ainda não confirmou, mas a tendência é que o Flamengo mantenha o esquema com três cabeças-de-área na partida desta quarta-feira, contra a Ponte Preta, em Campinas, pela Copa João Havelange. Um time com uma marcação forte no meio-campo, com Leandro Ávila, Mozart e Rocha, pode ser a aposta do técnico para acabar com um tabu: a Macaca ainda não perdeu jogando no Estádio Moisés Lucarelli em partidas deste campeonato.
Em sete jogos em Campinas, a Ponte Preta venceu seis e empatou um. Com um detalhe: o time fez três gols em seis partidas. Foi assim nas vitórias sobre América-MG (3 a 1), Gama (3 a 0), Atlético-MG (3 a 2), Portuguesa (3 a 1) e Sport (3 a 0) e no empate com o São Paulo (3 a 3). A única equipe que não levou tantos gols foi o Vitória, derrotado por 2 a 1.
O esquema com três cabeças-de-área foi utilizado com sucesso na vitória de 4 a 2 sobre o Gama, no último sábado, em Brasília. Como ainda não será desta vez que o meia Alex poderá fazer sua estréia, Carlinhos deve mexer o menos possível no time. O meio-campo seria mantido, com Petkovic e os três jogadores de marcação.
No ataque, Adriano entraria em lugar de Denílson, que cumprirá suspensão por ter sido expulso na última rodada. Já na defesa, com as ausências de Juan e Gamarra, lesionados, apenas Maurinho, que está se recuperando de uma amigdalite, seria a novidade.
Apesar de Carlinhos ainda não ter se manifestado sobre qual esquema irá implantar, pelo menos um jogador do elenco já vem se manifestando a favor da manutenção dos três cabeças-de-área. Trata-se do goleiro Júlio César, que não escondeu sua preocupação com uma possível fragilidade na defesa, em razão de o time ter tantos jogadores habilidosos, como Edílson, Petkovic e Denílson.
"Contra o Gama, a equipe teve uma grande atuação, ficando mais defensiva. Antes, o time estava muito ofensivo e na minha opinião, o esquema deveria ser mantido", disse o goleiro.