Belo Horizonte - Nesta terça-feira, o técnico do Cruzeiro, Luiz Felipe Scolari, deu por encerradas as conversas e especulações sobre sua possível substituição ao demitido Wanderley Luxemburgo na seleção.
O técnico, que recusou o cargo ainda no fim de semana - após convite feito pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, por meio do presidente do Cruzeiro, José Perrella de Oliveira Costa -, disse que sua preocupação, a partir de agora, é com a maratona de jogos do clube mineiro, nas duas competições disputadas este ano.
Durante os treinos da equipe, que sábado enfrenta o América Mineiro, pela Copa João Havelange, Scolari falou apenas sobre a convocação de três jogadores cruzeirenses - os meias Donizete e Ricardinho e o zagueiro Cléber -, pelo técnico interino da seleção, Candinho, para o jogo de domingo contra a Venezuela. Ele não quis comentar nada sobre o restante do grupo. "O Ricardinho eu já esperava, mas fiquei muito feliz com a volta do Cléber, que merecia uma chance, e do Donizete, que não era chamado havia quase dez anos", afirmou.
Para o treinador, as três ausências no clássico com o América, somadas às do lateral argentino Sorín e do meia colombiano Viveros - que integram as seleções de seus países, também pelas eliminatórias - não devem representar problemas. "Acho que não vai nos atrapalhar, porque os jogadores que irão substitui-los devem se sentir bastante motivados e isso beneficia o time", afirmou.
Com os desfalques, ganham chance na equipe os meias Marcos Paulo e Cléber Monteiro, o lateral Alonso e o zagueiro Marcelo Djian.