São Paulo – O Corinthians venceu a Ponte Preta por 2 a 0, neste domingo, em São José do Rio Preto-SP, e ficou muito perto de uma vaga na final da Copa do Brasil. O zagueiro Scheidt, aos 36 do primeiro tempo, e o lateral Kléber, aos 7 do segundo, marcaram os gols do Timão. A partida teve o mando de campo da Ponte Preta, que portanto precisa vencer o Corinthians por três gols de diferença para ficar com a vaga. Outro 2 a 0, mas para a Ponte, leva a decisão para os pênaltis.
A próxima partida entre as duas equipes será na próxima quarta-feira, em Presidente Prudente.
O Estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto, recebeu um excelente público na ensolarada tarde de domingo. A maioria era corintiana, e teve muito o que comemorar.
O primeiro tempo foi típico da atual fase do Corinthians. A Ponte Preta pressionou, mas não conseguia vencer a boa marcação dos comandados de Wanderley Luxemburgo. E, para completar, o Timão contra-atacava com precisão e levava muito mais perigo ao gol de Alexandre.
Tal situação ficou evidente aos 36 minutos, quando Marcelinho fez boa jogada pela esquerda do ataque e cruzou na área. A zaga da Ponte bateu cabeça e o zagueiro Scheidt apareceu para tocar a gol e correr para o abraço.
À Ponte só restava ir para o abafa, mas a Macaca errava muitos passes no ataque.
.
O segundo tempo não começou nada bem para o time de Campinas, que foi para cima e abriu espaço para o rápido ataque corintiano. Aos 7 minutos, Ewerthon partiu livre para o gol, mas adiantou demais e Alexandre afastou. Mas a Ponte bobeou e Kléber recuperou rapidamente a bola para tocar para o gol aberto: 2 a 0. O lateral dedicou o gol à Cíntia, com que se casou neste sábado.
O segundo gol deixou o Corinthians ainda mais tranqüilo. Experientes, os jogadores do Timão tocavam a bola e seguravam a pressão da Ponte para partir nos tão temidos contra-ataques, principalmente após a entrada do rápido Gil no lugar do veterano Muller.
É bem verdade que o goleiro Gléguer, que substituiu Maurício no segundo tempo, fez importantes defesas após chutes de Piá e Marco Aurélio, por exemplo.
Mas, enfim, não era nada que ameaçasse a supremacia corintiana em campo, que gastou o tempo administrado a importante vantagem.