Rio - Os jogadores, dirigentes e o técnico da seleção chilena, Jorge Garcés, culparam o árbitro argentino Daniel Giménez pela derrota de 3 a 1 para a Colômbia, em Bogotá, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002. Além de reclamarem do pênalti que resultou no segundo gol colombiano, eles consideraram exageradas as quatro expulsões que fizeram o time visitante terminar a partida com sete jogadores.
Sergio Toloza, secretário-geral da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP), disse que a entidade vai protestar formalmente junto à Confederação Sul-Americana de Futebol (CSF).
“Vamos reclamar formalmente junto a Confederação Sul-Americana de Futebol. Vamos analisar detalhadamente a partida em Santiago para redigirmos a carta que será enviada a CSF”, afirmou Toloza.
O mais revoltado com a atuação da arbitragem foi Jorge Garcés. Ele qualificou de vergonhoza a atuação do árbitro argentino.
“Essa arbitragem foi uma vergonha. A maior que eu já vi em toda a minha vida no futebol. Ele expulsou quatro jogadores do nosso time e ainda inventou um pênalti. Lógico que os meus jogadores deveriam ser expulsos, pois eles foram provocados pelo árbitro durante toda a partida”, afirmou Jorge Garcés.
Certo apenas que a seleção chilena estabeleceu um recorde mundial com as quatro expulsões. Nunca um time teve quatro jogadores expulsos em uma partida oficial entre duas seleções.