Curitiba - Depois da goleada sofrida na Copa Libertadores, a defesa do Atlético está sendo bastante questionada. As críticas se referem aos 15 gols que os rubro-negros sofreram em apenas seis jogos na competição.
A equipe é a mais vazada do torneio internacional até o momento. Mas, em compensação, a defesa do Atlético, na Sul-Minas, é a segunda melhor, tendo sofrido apenas nove gols em 12 partidas.
E os zagueiros da equipe tentam explicar o desequilíbrio ocorrido nas duas competições. Segundo Gustavo, o zagueiro que tem mais anos de clube, o erro na Libertadores foi cometido nas primeiras partidas.
"Fomos muito mal em alguns jogos no começo. Nossa defesa está oscilando muito. Fazemos partidas boas para caramba e outras muito ruins", analisou Gustavo.
Para o zagueiro Rogério Corrêa, a quantidade de gols sofridos pelo Atlético na Libertadores corresponde à postura tática que a equipe precisou ter em campo.
"Tomamos mais gols nos jogos fora de casa. Precisávamos da vitória e nossa equipe partiu para o ataque, deixando espaço. E não acho que tomamos menos gols na Sul-Minas pela facilidade da competição. As duas competições têm o mesmo nível", explicou Rogério Corrêa.
O técnico Geninho, por sua vez, defende seus jogadores. Ele acredita que a falha não foi só da defesa. "Nossa defesa não é a melhor do mundo, mas é estável. A falha que tivemos não foi específica deste setor", defendeu o treinador.