Ao contrário das milenares ou centenárias demais técnicas circenses, a técnica do tecido tem surgimento bastante recente: há cerca de 20 anos, na França. "É uma extensão do trabalho de corda fixa, que, por sua vez, surgiu do trapézio".
Como o próprio nome indica, na técnica do tecido, a pessoa fica pendurada num pano, onde faz nós nos tecidos ao redor de si mesmo. São feitas performances de figuras ou quedas; estas sendo variações onde você se solta se desenrola, mas tem é segurado por um último nó.
"Nesse exercício, são trabalhados, fundamentalmente, o abdome, os braços e a parte superior do tórax, como o ombro e a asa", diz Rodrigo Matheus, coreógrafo e professor de circo.
A psicóloga e professora Fernanda Montoro, de 27 anos, que pratica tecido e trapézio, enumera os benefícios dessas atividades: "A pessoas se sente mais flexível, ganha força e massa muscular. Meu ombro ficou forte pra caramba! Além disso, ganho em bem-estar". Fernanda, que treina há dois anos, foi fotografada fazendo performances no tecido.
Para conseguir fazer performances profissionais, são necessários cerca de dois anos de treino. Mas com quatro meses de treino, dá para fazer alguns truques e figuras.