O piloto argentino José María López, 26 anos, vai representar seu país na categoria, que não tinha um representante desde Gaston Mazzacane, que correu por Minardi e Prost, em 2000/2001. O “Pechito”, como é conhecido, assinou com a recém-criada equipe americana USF1 no dia 25 de janeiro deste ano e será o piloto oficial da escuderia.
O anúncio oficial foi feito pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em uma coletiva de imprensa realizada na Casa Rosada, em Buenos Aires, sede do governo da Argentina, no dia 25 de janeiro. O acerto, porém, já estava concretizado desde novembro do ano passado. O presidente da USF1, Peter Windsor, já queria o argentino para ser o seu piloto principal. “Confirmar 'Pechito' López para nossa temporada de estreia era uma de nossas metas há muito tempo”.
Pechito diz estar muito ansioso para começar a competir na mais importante modalidade do automobilismo. “Estarei nervoso e muito tenso, mas vou desfrutar tudo isso ao mesmo tempo. Há três anos não me imaginava passando por isso. Por este motivo, vou viver esta experiência de uma maneira diferente dos outros pilotos".
A carreira de Lopez começou logo aos sete anos de idade quando ele entrou no kart. Ficou lá até se transferir para a Formula Renault 1600 em 2001. Foi campeão da Formula Renault italiana em 2002 e passou para a Formula Renault V6, que àquela altura era a antecessora da World Series da Renault, onde venceu a competição no seu ano de estreia.
Em 2004 passou para a Fórmula 3000 Internacional, onde alcançou dois pódios e o sexto lugar na geral. Sua história na Fórmula 1 começa nessa época, quando “Pechito” ingressou no Programa de Desenvolvimento de Pilotos da Renault.
Mesmo participando do programa, o argentino continuou competindo na GP2, antiga Fórmula 3000, e ainda correu também pela Dams, equipe francesa que participa de diversas competições de automobilismo, onde venceu uma corrida, em Barcelona e terminou a temporada na sexta colocação.
Em 2006, “Pechito” virou piloto de testes, e desde então, nunca tinha tido chances de participar de algum GP, até acertar com a USF1 para esta temporada.
A torcida argentina espera um bom desempenho do piloto. Segundo o Diario Olé, os torcedores esperam que ele faça mais que Gaston Mazzacane, que participou de 21 GPs entre 2001 e 2002 e não venceu nenhum. Porém, não acreditam que supere Juan Manuel Fangio, maior ídolo do automobilismo argentino que foi campeão mundial em cinco oportunidades nos anos 50.