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Futebol: Franz Beckenbauer O jogador alemão alcançou grandes êxitos como jogador e como treinador. Ao se falar de classe, talento, competência na defesa, contundência no ataque, elegância em campo e uma enorme visão desde o banco, não se pode pensar em nenhum outro no mundo do futebol, que senão o "Kaiser" Franz Beckenbauer, um dos jogadores com maior categoria da história desse esporte. Conhecido por sua trajetória como o homem de maior respeito da Alemanha, sobre todo em 1974, este indiscutível elemento do técnico Helmuth Schoen começou a destacar-se em 1963 em um dos clubes mais famosos de seu país, o Bayern Munique, e dois anos depois era selecionado. Na Inglaterra 66, seu primeiro mundial, o "Kaiser" teve uma intervenção muito boa nos gramados britânicos. Jogou todos os minutos de seis encontros da equipe Schoen, marcou 4 gols - 2 Suíça, 1 Uruguai e o que permitiu a passagem para a final frente URSS. No México 70, Beckenbauer marcou somente um gol que foi fundamental para que sua equipe cobrasse a revanche contra Inglaterra no Nou Camp de Leon. Mas sem dúvida será lembrado sempre por ter jogado com um ombro deslocado durante vários minutos da chamada "Partida do Século", na Semifinal de Azteca entre Itália e Alemanha que ganharam os azuis (Itália). Após ter ganhado a primeira Eurocopa para os alemães em 1972 e a primeira de três Ligas de campeões com o Bayern Munique (73-74), o "Kaiser" chegou ao seu terceiro mundial, que foi em casa e onde levou a braçadeira de capitão, além de se consolidar como um dos melhores jogadores do planeta, apesar da enorme atuação do holandês Johan Cruyf. Nesse Mundial Beckenbauer não marcou. Jogou sete partidas completas com seu time e foi o primeiro capitão que recebeu a nova Copa FIFA em 7 de julho no estádio de seus grandes triunfos, o Olímpico de Munique. Após ser vice-campeão europeu em 1976, ano em que ganhou seu segundo título de melhor jogador desse continente, jogou sua última partida pela seleção em 1977 quando toda Alemanha esperava vê-lo na Argentina 78. Em 1977 foi jogar no Cosmos de Nova York junto com Pelé, em 1982 transfereiu-se para Hannover e em 1993 aposentou-se definitivamente como jogador. Sem ter dirigido nenhum time antes, Beckenbauer foi escolhido técnico da seleção alemã, após um curto ciclo de Jupp Derwall, terminado pelo ridículo da Eurocopa da França 84. Beckenbauer levou sua equipe à Copa do México 86 onde foram vice-campeões. Quatro anos depois, o "Kaiser" levou sua equipe ao tricampeonato em Roma depois de se livrar da Argentina, campeã no México. Beckenbauer e Zagallo são os únicos que ganharam a Copa do Mundo primeiro como jogadores e depois como técnicos. Após conquistar a Copa da Itália, Beckenbauer foi dirigir o Olympique de Marsella, mas terminou como dirigente do Bayern Munique, clube que agora é presidente. Mundiais
Como jogador MEXICO 70 - Não pôde estar presente em todos os minutos dessa partida. Completou quatro dos seis duelos, em que goleava a Bulgária foi substituído após seu recordado problema de braço no "Jogo do Século" frente a Itália, ficou fora da partida que disputava pela terceira vez. ALEMANHA 74 - O "Kaiser" demonstrou ser o melhor da grande safra de alemães desse ano. Cumpriu com seu papel na quadra e viu coroada sua grande carreira ao receber a Copa FIFA que o proclamou campeão mundial junto a seus companheiros e ao celebre técnico alemão Helmuth Schoen. Como diretor técnico MEXICO 86 - Depois de chegar ao posto sem ter nenhuma experiência, "Kaiser" classificou a Alemanha e os levou até o segundo lugar. Aqui se registra, talvez, seu único recorde negativo, já que a RFA nunca havia perdido uma partida eliminatória e caiu em casa frente a Portugal por 1-0 no caminho a 86. Com um trabalho discreto esteve a ponto de ser rei em sua primeira oportunidade. ITÁLIA 90 - A consagração de Beckenbauer chegou a levar a então Alemanha Ocidental a seu Último título mundial. Depois de terminar a terceira Eurocopa em seu pais em 1988, os alemães formaram uma equipe que se converteu no quadro mais espetacular do Mundial mais defensivo da história. Com um futebol vistoso e ofensivo, o "Kaiser" pode levantar de novo a Copa FIFA.
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