"Neste momento, a pessoa envolvida com o processo estressante, perde, contraditoriamente, a capacidade de ver que pode se livrar dele", explica Jussara Marchand.
"Qualquer mudança passa a ser vista com muito medo. Ao mesmo tempo, o doente se sente incapaz de se ver livre do processo, repetindo comportamentos negativos e ficando extremamente irritado quando outras pessoas tentam ajudá-lo", descreve.
Segundo a pesquisadora, quando a pessoa chega a esta fase, está entrando em um momento crítico, e precisa ser ajudada, pois tende a se sentir refém da situação. "É muito difícil alguém se libertar, sozinho, desses pensamentos obsessivos".