21Leia o texto e observe os mapas:
Segundo Théry (2004), a construção de modelos gráficos é a busca das estruturas fundamentais do espaço e das lógicas que deram origem à sua configuração, sendo a escala de trabalho um fator indiferente nesta abordagem. Para que um modelo gráfico seja eficiente, ele deve “dar conta das localizações, das configurações espaciais observadas, de justificar, pelo jogo das interações, combinações e de algumas contingências locais”.
NERA. Atlas da Reforma Agrária.
Modelos elementares do Brasil propostos por Théry (2004)
HÉRY, Hervé; MELLO, Neli. Atlas do Brasil. Disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2005.
Os modelos elementares A, B e C retratam, respectivamente:
a) Norte/Centro/Sul – o arquipélago – as regiões.
b) Norte/Centro/Sul – o antigo centro – a frente pioneira.
c) litoral/interior – o antigo centro – Norte/Centro/Sul.
d) o arquipélago – centro/periferia – a frente pioneira.
e) a frente pioneira – o antigo centro – o arquipélago.
22Leia o texto abaixo:
Treze comunidades abastecem a saboaria de uma das maiores empresas de cosméticos do Brasil, incluindo as oito que proveem sementes e frutos para novos itens. As recém-contratadas contemplam 263 famílias agroextrativistas:
25 da cooperativa Copoam, de Medicilândia, fornecedoras das sementes de cacau; 81 da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta), PA, responsáveis pelas sementes de cupuaçu e maracujá; e vários grupos que comercializam as sementes de murumuru. Um deles é formado por 50 famílias de quilombolas entre os rios Caeté e Gurupi.
Globo Rural 4/2010 – N. 294. Adaptado.
O enfoque principal do texto é:
a) a relação entre os pecuaristas da Amazônia com uma grande empresa de cosméticos.
b) o grande volume de recursos da Floresta Amazônica para a indústria farmacêutica.
c) o grande número das comunidades do Meio-Norte que coletam o babaçu.
d) a relação entre as comunidades tradicionais e uma grande empresa de cosméticos.
e) a legalização das terras das comunidades quilombolas que vivem na Amazônia.