27Leia atentamente o texto a seguir:
A palavra latifúndio já era utilizada na Roma Antiga para designar “uma grande área de terra sob a posse de um único proprietário”.
Tomando em âmbito mundial, a aplicação do adjetivo “grande” varia de acordo com a realidade de cada país ou de uma região de um mesmo país. Tomemos como exemplos extremos o Japão e o Brasil. No Japão, que é um país pequeno e superpovoado, uma propriedade que tenha mais de cem hectares pode ser classificada como latifúndio. Já no Brasil, um país grande e relativamente pouco povoado, o latifúndio pode ser uma propriedade com mais de 5 mil hectares, se estiver localizado na Amazônia, ou, no outro extremo, de 500 hectares, se estiver situado no Rio Grande do Sul. Tudo depende das características de cada região.
No caso brasileiro, o nome foi classificado em lei pelo Estatuto da Terra, de 30 de outubro de 1964, para designar as grandes propriedades improdutivas.
MORISSAWA, Mitsue. A história da luta pela terra e o MST.
São Paulo: Expressão Popular, 2001.
É comum Brasil e África utilizarem latifúndios monocultores com produção para exportação, calcados em um modelo ou sistema agropecuário herdado do Período Colonial. Assinale a alternativa que indica o sistema utilizado nesses dois espaços.
a) Intensivo em mão de obra
b) Intensivo em tecnologia
c) Subsistência
d) Roça itinerante
e) Extensivo
28Leia o texto abaixo:
Melhorar os jornais, as revistas, os sites noticiosos e os noticiários de rádio e televisão é tarefa da sociedade. Não do governo, do Judiciário ou do Legislativo. Aí é que entra a autorregulação, cujo processo é necessariamente longo. Não existe autorregulação feita de rompante. Ela passa por pactos entre o órgão de imprensa, seu público e suas fontes, o que só se desenvolve com o tempo. Esses pactos que se traduzem em códigos de ética. Sim, códigos de ética. Os códigos explicitam valores e padrões de conduta e também deixam claros os direitos da audiência e os direitos das fontes dentro daquela publicação. Por isso podem ser úteis. / É verdade que já há jornais com códigos bastante difundidos, assim como há aqueles que têm sistemas próprios para receber e tratar as queixas da sociedade. Eles saíram na frente.
Adaptado de BUCCI, Eugênio. Se a imprensa quiser melhorar. O Estado de S. Paulo. 6 de maio de 2010.
Segundo o texto, os códigos de ética para a imprensa:
a) são uma solução negociada entre empresas e sociedade que não implica diminuição da liberdade de expressão.
b) são utilizados pelas empresas para conhecer melhor o gosto e o comportamento dos consumidores de produtos culturais.
c) devem respeitar integralmente os princípios básicos do mercado da comunicação, como a busca pelo lucro e pela audiência.
d) devem ser regulamentados pelo Estado e trazer regras claras para a audiência e para os meios de comunicação.
e) devem ser impostos uniformemente pela sociedade aos diferentes veículos de comunicação.