13Leia o texto seguinte:
Durante a greve operária de 1917, os trabalhadores de São Paulo realizaram um grande comício no dia 14 de julho. Intencionalmente, foi escolhido o dia da Queda da Bastilha, início da Revolução Francesa em 1789. Segundo o jornal anarquista O Combate, a tomada da Bastilha:
em si não passou dum incidente sem importância maior (...) Valeu imenso, porém, pelo que simbolizou. E esses operários brasileiros, que nunca se interessaram pelos seus direitos políticos e que saíram à conquista do pão, simbolizam o atual movimento.
A miséria em revolta. O Combate. São Paulo, 14/7/1917, In: LOPREATO, Christina Roquette. O espírito da revolta. A greve geral anarquista de 1917, p. 59.
Os operários decidiram fazer o comício no dia 14 de julho porque, para eles, a tomada da Bastilha era um símbolo:
a) do combate ao absolutismo da burguesia.
b) da luta dos sans-culottes comunistas pelo direito à alimentação.
c) insignificante, pois não teve grande repercussão.
d) da luta das camadas populares urbanas por direitos.
e) da luta dos camponeses contra seus patrões.
14Leia a informação abaixo:
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul julgou ser inconstitucional uma lei municipal da cidade de Entre-Ijuís, que obrigava a leitura da Bíblia antes do início das aulas nas escolas municipais de ensino fundamental. A ação foi movida pelo Ministério Público gaúcho, em uma ação direta de inconstitucionalidade.
Disponível em https://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/35106.shtml (adaptado). Acesso em 28/4/2010.
O tribunal gaúcho julgou inconstitucional a leitura obrigatória da Bíblia nas escolas municipais, porque essa medida fere o princípio constitucional da:
a) liberdade de expressão.
b) liberdade de crença.
c) isonomia (igualdade jurídica).
d) liberdade de locomoção.
e) inviolabilidade da vida privada.