O caviar é, sem dúvida, uma iguaria de luxo. São ovas do peixe esturjão não-fertilizadas e salgadas, sem qualquer outro tipo de aditivo, corante ou preservante. Tradicionalmente o nome "caviar" é apenas utilizada para as ovas provenientes de certas espécies selvagens de esturjão, e 90% vem do Mar Cáspio e seus afluentes, logo eles vêm ou da Rússia oo do Irão (caviar Beluga, Ossetra e Sevruga – depende do tipo de esturjão). Mas a designação "caviar" vem sendo utilizada para ovas de outras espécies de esturjão, inclusive os criados em aquacultura. Hoje, dependendo do país, o nome é inclusive utilizado para produtos de baixo preço substitutos ou derivados de caviar, como ovas de salmão, de truta, etc.
Experimente o caviar original, não-substituto, pelo menos uma vez na vida. Isso é o que dizem Erick Jacquin e Mauricio Ganzarolli. Coloque numa torradinha ou coma puro. Será uma explosão de sabor marinho. Essa iguaria geralmente é degustada com colheres de madrepérola, que não machucam as ovas nem modificam seu gosto sensível.
Curiosidade: o Beluga é considerado o mais caro dos caviares, mas o mais caro que existe é o raríssimo Almas, que dizem ser feito de peixe beluga (esturjão branco) centenário albino, sua coloração é perolada e vem numa latinha de ouro 24 kilates. O preço do Almas é de 25 mil dólares cada 100g. Essa é, sem dúvida, a comida mais cara do planeta.