Mel-de-engenho vem de uma fase de fabricação do açúcar. Ele é o que precede a cristalização. Quando a cana de açúcar é moída, extrai-se o caldo de cana, ou garapa, que é levado a um aquecimento lento, que causa a evaporação e a concentração do açúcar. A última fase, de alta concentração de sacarose é, então, posta para cristalização.
O mel-de-engenho, no entanto, é retirado antes do ponto, ou seja, quando seu resfriamento ainda não provoca a cristalização da sacarose, e comercializado sem refinamento ou processamento.
Muito comum no nordeste do Brasil, onde estão concentradas usinas e engenhos. Delicioso para ser usado em bolos ou nos bolos depois de pronto como calda, em bolachas, pães, torradas, queijo manteiga ou coalho assados, em vários tipos de receita como, por exemplo, purê de batatas.
O chef Mauricio Ganzarolli diz que é essencial provar desse ‘néctar’ em algum momento da vida.