A expressão define um indivíduo em situação de extrema dificuldade, num beco sem saída, alguns também usam para designar uma pessoa em extrema carência de relação sexuais ou sem dinheiro para nada. Mas o que o simpático cãozinho tem a ver com isso?
De acordo com o professor Ari Riboldi, no livro 'O Bode Expiatório 2', os cães possuem dois sentidos extremamente privilegiados: olfato e audição. Com 30 vezes mais tecidos sensoriais olfativos do que o ser humano, ouvem sons quatro vezes mais distantes que o ser humano, além de escutarem sons inaudíveis ao ouvido humano, tanto de baixa frequência como - e principalmente - os de alta frequência.
Por este motivo, podem ficar abalados, sensíveis e nervosos com fortes decibéis. Alarmes, trovões, rojões e outros ruídos altos são extremamente desagradáveis. Uma cena comum e ver cães em desespero, escondendo-se sob mesas, invadindo casas, nas festas de fim de anos ou outras comemorações barulhentas.
A partir disso, é possível provocar a morte de um cachorro com gritos, deixando-o enclausurado em pequeno recinto, sob sons estridentes. O animal acabará enlouquecido, jogando-se contra as paredes, o que resultara em sua morte.
No caso de um ataque canino, em situação desesperadora, poderá o homem salvar-se da situação, desde que tenha potentes pulmões e grite tão alto a ponto de ferir os sensíveis ouvidos do animal, fazendo-o desistir da investida para escapar da dor nos tímpanos. Tarefa dura, mas possível.