Todo ano o fato se repete; você completa mais um aniversário, recebe amigos e familiares para comemorar e não tem como escapar dos presentes sem utilidade - que algumas vezes são coisas volumosas, estranhas e que não podem ser dispensadas. Quando esta situação acontece, aquele seu amigo mais "consciente" diz que você ganhou um "elefante branco". Agora como o simpático elefante entrou nessa, é outra história.
De acordo com o professor Ari Riboldi, no seu livro 'O Bode Expiatório', a expressão teve origem em um costume do antigo Reino de Sião, atual Tailândia. Lá, o elefante branco era raríssimo e considerado animal sagrado.
Quando um exemplar era encontrado, deveria ser imediatamente dado ao rei. E, se um dos cortesãos, por alguma razão, caísse na desgraça do rei, este o presenteava com um desses raros animais.
Não podia recusar o presente, nem passá-lo adiante, afinal era um animal sagrado e um presente real. A obrigação era cuidar, alimentar e manter o pelo do animal sempre impecável - o que representava grande custo e trabalho constante, sem nenhum retorno ou utilidade prática.