Existem mais de mil espécies de águas-vivas espalhadas pelo mundo. Mas segundo o biólogo Guilherme Domenichelli, a água-viva e a caravela portuguesa, encontradas na costa brasileira, são pouco perigosas e, até hoje, não existem relatos de contatos fatais entre esses animais marinhos e os seres humanos.
Segundo ele, esses animais possuem tentáculos responsáveis pela produção do cisto, substância que, se colocada em contato com o homem, libera um veneno urticante que causa irritação, inchaço e vermelhidão na pele.
As águas-vivas e as caravelas pertencem ao grupo dos cnidários, o mesmo das medusas. Felizmente, as existentes no Brasil não estão entre as espécies que podem levar à morte, como as que habitam a Austrália, onde vários casos fatais foram registrados nos últimos anos.
"É uma inverdade quando dizem que estes animais marinhos atacam as pessoas. As ocorrências não podem ser chamadas de ataque porque as águas-vivas são carregadas pela maré e liberam o seu veneno apenas quando se sentem ameaçadas por predadores", afirmou.